quinta-feira, 18 de julho de 2013

A palavra é de... Dora Kramer

Sobreviver é a questão 

(...) Bonde perdido. O ex-presidente Lula defende uma "profunda reformulação" no PT a reboque das manifestações que, na sua proposital e habitualmente arrevesada versão dos fatos, teriam sido consequência do sucesso dos governos do partido.

A realidade diz ao contrário: o descontentamento é decorrência de uma situação que o próprio Lula levou ao agravamento quando deixou falando sozinhos os petistas que logo após o escândalo do mensalão defendiam justamente uma profunda reformulação no PT.

Depois da queda. Se o governo pensa que seus problemas de erosão de apoio se restringem ao Congresso e a movimentos liderados pelo PMDB, deveria ouvir o que dizia Emílio Odebrecht em recepção na Bahia no último fim de semana. Na roda, um ex-ministro e um ex-governador.

O empresário defendia de maneira contundente a candidatura de Lula em 2014. Com o governador Eduardo Campos de vice. Sobre Dilma Rousseff, a quem o empresariado conferia atributos de grande gestora antes da queda nas pesquisas, a avaliação seguia o mesmo diapasão do "senso de oportunidade" dos ditos aliados: sem chance de reeleição.

Interessante será observar a firmeza de opiniões caso a presidente venha a recuperar terreno.


Leia a íntegra no Estadão

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