quarta-feira, 17 de julho de 2013

Como era bom...

tomar um chica-bom em dia de muito calor 


varig, varig, varig!


o metro e seu clima de montanha


o Rio mais humano e mais vazio...

7 comentários:

  1. Este seu post só me trouxe saudades:
    - sorvete da Kibom, que bom!
    - Varig, a pioneira (minha tábua de salvação no exterior);
    - cines Metro (não perdia uma sessão do Tom & Jerry aos domingos) e
    - a orla da Zona Sul coalhada de Fuscas...
    Aliás, segundo um amigo meu paulista, Fusca é também conhecido como "pois é". Alguém comentava, "você tem um Fusca" e a resposta era sempre "pois é"...
    Obrigado!
    Abs.
    L C

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  2. Você conheceu a Nadine Quaranta ou a Hélène Amourelle na Varig dos Champs Elysées? Onde recebíamos correspondência, líamos os jornais, deixávamos recados? O que a American Express fazia pelos americanos a Varig fazia por nós. A de Lisboa era um encanto. Todas as agências eram muito simpáticas. E voar pela Varig era realmente voar!

    Quanto ao Chica-Bom e ao Fusca numa cidade onde se podia respirar, a saudade dói. O Metro era um oásis. Aliás, o Rian e o Roxy e o Miramar também... E o São Luiz. E o Art Palácio onde vi todos os Fellinis, Bergmans, Godards, etc. etc.

    O Rio de Janeiro era uma cidade verdadeiramente maravilhosa.

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    1. Da Varig de Paris só me lembro da Danielle Vacher e do Michel Celleguegne. Uma vez fiquei na casa do Michel, que morava perto do aeroporto de Orly e a partir das 5 da manhã já não se dormia pois era um tal de avião subindo ou descendo...

      O Rian eu gostava de ir às sextas à noite, se possível na última sessão, quando havia algazarra e a polícia invariavelmente aparecia, mas nada demais acontecia. Era folclórico.

      O Miramar era aquele na Av. Copacabana no Posto 6 com poltronas que "afundávam"? Acho que virou Bradesco. Agh!

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    2. Não, esse cinema que você menciona era o Ricamar. O Miramar ficava em plena Delfim Moreira, no final do Leblon. Era um cinemão. Num terreno imenso que valia uma fortuna. Era quase vizinho de ninguém menos que Lúcio Costa!

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  3. Doces lembranças. Meu marido trabalhou na Kibon quando os meus filhos eram pequenos. No prézinho, quando perguntaram ao meu filho a profissão do pai, não teve a menor dúvida: é sorveteiro!

    E a Varig....acreditem, perdemos um voo desde Madri em l982 por pura distração, e no dia seguinte, depois de choramingarmos no escritório de Madri, conseguimos voar de volta para o Rio. Sem custos adicionais. Hoje? Impossível, mesmo porque, a culpa tinha sido nossa.

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  4. Certas coisas, só a Varig...

    Todas as escolas do Rio, desde meu tempo de criança, iam visitar a fábrica da Kibon. Lá nos fartávamos de sundaes de todo tipo. Eu fui e nunca me esqueci. Mais de 40 anos depois, lá foi meu filho...

    A carrocinha era uma maravilha. À noite, no verão, depois do jantar, isso quando eu tinha uns 10, 11 anos, saíamos a pé da Vde. de Albuquerque, 418 (antigo) e íamos até a praia comprar picolé na carrocinha que ficava em frente ao Miramar.

    O mundo era outro. Em 1965 saí daqui num voo da Varig para Lisboa onde eu era a única passageira! Claro que isso não podia dar certo... Mas foi o melhor voo que já fiz. Dormi a noite inteira esparramada em três poltronas e só acordei com o café da manhã antes de pousar em Portela de Sacavém.

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    1. Bom dia.
      Como trabalhei também em cia. aérea (TAP) posso lhe garantir que quando um avião sai vazio, os porões estão cheios de carga (para inclusive dar lastro).
      Lembro-me de um caso que aconteceu anterior à minha passagem pela TAP, em que um avião da TAP teve que voar vazio para o Brasil para ser um voo fretado na volta (totalmente cheio). Como não havia carga suficiente de Lisboa para o Rio, eles encheram o porão do avião com sacos de areia. Na volta, com o avião lotado de passageiros, a TAP quis deixar os sacos de areia no Galeão. Acontece que o Ministério da Agricultura não deixou, pois podiam conter bactérias, vermes e outras coisas mais. Resultado: os passageiros embarcaram sem as bagagens, que foram via Varig... A brincadeira entre o pessoal das cias. aéreas era ligar para a TAP e perguntar quanto custava o quilo de areia do Rio pra Lisboa... Good ol' days...

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