quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ou eramos pacíficos?

Confronto deixa rastro de destruição no Leblon e em Ipanema

Vândalos fazem barricadas de fogo, destroem e saqueiam lojas; grupo seguiu também para a Lagoa

Governador convoca reunião de emergência para discutir violência

Na Rocinha, trânsito foi fechado nos dois sentidos da Autoestrada Lagoa-Barra

Letícia Fernandes, Carol Rocha, Bruno Amorim, Gustavo Goulart e Leonardo Barros, O Globo

Atualizado:18/07/13 - 4h26 

A ação de vândalos deixou um rastro de destruição nos bairros do Leblon e Ipanema após confronto entre manifestantes e policiais na noite desta quarta-feira, perto da residência do governador Sérgio Cabral. No início da madrugada, uma reunião de emergência foi convocada por Cabral para discutir ações a fim de conter os protestos violentos nas ruas da cidade. O encontro deve ocorrer às 8h no Palácio Guanabara.

Pelo menos cinco agências bancárias, bancas de jornal, pontos de ônibus, vitrines e alguns painéis elétricos foram vandalizados durante a confusão. Uma loja de roupas também foi saqueada na Ataulfo de Paiva. Lojas também foram saqueadas em Ipanema. O cheiro de gás ficou muito forte na região. Bombeiros também atuaram no combate às chamas.


           Barricadas de fogo ao longo da Ataulfo de Paiva, Leblon / Marcelo Carnaval / O Globo 


O clima nesses bairros da Zona Sul foi de apreensão por parte de moradores e clientes de bares e restaurantes. Vários estabelecimentos comerciais fecharam suas portas e os frequentadores saíram às pressas.

Segundo a Polícia Militar, sete PMs ficaram feridos com pedradas. Uma quinta policial se feriu ao ser atingida nas costas por uma bomba de fabricação caseira. O número de manifestantes feridos não foi confirmado.

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3 comentários:

  1. Vandalismo não ajuda ninguém, só ajuda o governador. E ele terá suas razões em querer parar com isso, custe o que custar. Não sei, mas é estranho que uma manifestação que estava pacífica até as 10 da noite, de repente seja invadida por gente encapuzada. Quem são eles? Prendam e interroguem. Há algo de estranho por detrás disso.

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  2. Concordo com a Lilyane. Uma amiga minha estava no Leblon disse-me que a passeata estava calma, com pessoas gritando palavras de ordem em frente ao prédio onde o governador mora. Depois ela foi até a praia e viu um grupo de playboys cheirando, a maioria, segundo ela, cobriu a cabeça com camisetas e depois todos foram na direção da Ataulfo de Paiva.
    É o que eu já escrevi aqui: quem vai para manifestação com a cabeça coberta não está bem intencionado. Nesse caso acho que a polícia deveria prendê-los e distribuir a fotografia deles para a imprensa. Nós temos o direito de saber se o marginal em questão mora perto da gente.

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    1. Como está não pode continuar... Só não sei se existe algum lugar onde não haja marginais por perto, Luiz... Acho difícil.

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