sábado, 3 de agosto de 2013

Cabral, Padilha e Merval, por Maria Helena RR de Sousa

Antes que pensem que enlouqueci, adianto que Merval Pereira entrou aí por ter cunhado a frase perfeita para definir a dupla que cito no título:  “Por insuficiência de conteúdo”, na análise que fez do Governo Dilma, “Não sobrou nada”

É do que sofrem esses senhores e os planos que engendram com um só pensamento ocupando suas mentes: como permanecer na Política, essa Viúva de colo macio e generoso?

Padilha é médico, mas, segundo seu currículo publicado no site do Ministério da Saúde, desde os 18 anos dedica-se à Política e ao PT. 

Cabral, desde adolescente, quando se dedicou à campanha do pai para vereador do Rio de Janeiro, segue a carreira política que, com certeza, lhe deu muitas alegrias tanto que agora se dedica à eleição para vereador de seu filho mais velho. Será a terceira geração dos Cabral na Política da cidade e do Estado do Rio.

Diante disso, meu espanto: com tantos anos de estrada na política brasileira, por que esses senhores não conseguem realizar algo para o bem comum?

Não posso dizer que eles não tiveram sucesso em seus objetivos. Ministro da Saúde e Governador - reeleito - do Estado do Rio de Janeiro, o que se imaginava é que tivessem alcançado esses píncaros por terem contribuído para o bem do Brasil em suas áreas de atuação.

Sucede que seus objetivos não visavam o bem comum.

Na Saúde, tirando as excelentes campanhas de vacinação, o que foi feito nos últimos anos?  O Mais Médicos é uma afronta à nossa inteligência. O ministro Padilha teve a oportunidade de explicar seu programa aqui no Blog do Noblat  e não respondeu uma pergunta sequer das que lhe foram enviadas pelos leitores. Falava, sim, mas não dizia nada.

Já o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, segundo leio na Folha, diz: "É uma espécie de escravidão. O médico está preso ao local para onde foi contratado e não pode sair dali, não tem seu título reconhecido, é como alguém que vai para um país e lhe retiram o passaporte e ele não pode sair dali".  E disse mais: as condições do programa "assustaram os candidatos" e "cabem em uma mão" os interessados em ir para o Brasil. 
Do Rio, ah!... Não dá para falar sem chorar. Tudo que foi feito pelo Homem está em estado de decadência. E o que foi feito por Deus, sei não, no ritmo de crescimento desordenado e mal cuidado que temos...





Como consertar tudo isso? 

A Saúde, talvez reprogramando, com conteúdo, o Mais Médicos.

Aqui, só a Imprensa resolve. É preciso relatar tudo de errado, do caso Amarildo, o pedreiro que a Polícia fez desaparecer, aos malfeitos da Cedae,  das viagens do Juquinha às obras superfaturadas.

E que ninguém ouse tirar o Cabral na marra. Vamos esperar as eleições.

Até porque, trocar por quem?

Publicado originalmente no Blog do Noblat de 2/8/2013

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