É solidariedade demais...

Em SP, manifestantes entram em confronto com a PM em frente à Alesp

• Uma pessoa foi detida; participantes, no começo da noite, chegaram a fechar os dois sentidos da Avenidia Paulista
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Gustavo Uribe, O Globo

Cerca de 200 pessoas participaram, na noite desta sexta-feira, de uma manifestação contra os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, Geraldo Alckmin (PSDB) e Sérgio Cabral (PMDB), na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo.

                                                             Foto: Miguel Schincariol/AFP

No início da noite, os manifestantes chegaram a sentar no meio da pista, interrompendo o trânsito nos dois sentidos. A maior parte do grupo dispersou-se por volta das 21h30m.

Outro grupo, com cerca de cem jovens, seguiu a pé em direção à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Lá, alguns subiram no Monumento às Bandeiras. Policiais em carros e motocicletas, além de um helicóptero da PM, acompanharam o percurso do protesto. Um grupo de 50 pessoas, então, tentou invadir a Alesp, mas a Polícia Militar e a Tropa de Choque não deixaram. Eles utilizaram bombas de gás e spray de pimenta, além de golpes de cassetetes para afastar os manifestantes. Uma pessoa foi detida.

Antes da confusão em frente à Casa, o grupo de 200 pessoas também caminhou em uma rua paralela à Avenida Paulista. Durante o trajeto que fizeram pela região, comerciantes fecharam as portas de supermercados, farmácias, restaurantes e padarias, temendo depredações.

Mais cedo, os manifestantes se concentraram no vão livre do Masp e fecharam uma das pistas da Avenida Paulista. Eles carregaram cartazes com mensagens cobrando providências a respeito do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, na Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e também investigações sobre denúncias de corrupção envolvendo o metrô de São Paulo.

"Carioca é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo", diz uma das faixas levadas por manifestantes.

Transcrito do Jornal O Globo de 2/8/2013

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Obs- Sou paulistana, do Tatuapé. Sou filha de um dos mais expressivos nomes da cultura de São Paulo. Que muito se ressentia da antipatia dos cariocas com suas músicas e com seus filmes e com seus discos. Já não é mais assim, reconheço. Mas ainda há aquele travo: o sucesso dele incomoda aos cariocas. Gozado, porque "Trem das Onze", como todo mundo sabe, foi a música vencedora do concurso para o 4º Centenário do Rio... Sabe como é, San Gennaro estava atento...

E em todo o resto sempre houve muita rivalidade. Do futebol à gastronomia às artes de um modo geral. Sempre. Os paulistanos podem até gostar do Rio, reconhecer a beleza da cidade, etc. etc., mas a esse ponto? "Carioca é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo"?

A quem interessa essa súbita demonstração de amor e fidelidade ao Rio, hein? A quem interessa juntar Alckmin e Cabral no mesmo saco? Quem estará por trás disso? Está muito esqusito...MH